Com as Olimpíadas 2024 e, agora, com o início dos Jogos Paralímpicos, a be.Living ainda está imersa nos ensinos trazidos pelo “espírito olímpico” – sentimento capaz de ressignificar o jogo coletivo, ainda que organizado em formato de competição, propondo ir além do simples ato de competir.
Esta energia vibrante contagiou toda nossa escola e se transformou em um evento inspirador: as “Olimpíadas da be.Living 2024” – uma celebração do esporte, da diversidade e dos valores humanos, adaptados para o universo das crianças.
Assim, desde o início de junho, as aulas de educação física se tornaram um verdadeiro laboratório olímpico. Os estudantes não apenas praticaram modalidades esportivas, mas também exploraram a rica história e os símbolos dos Jogos Olímpicos. O significado dos anéis olímpicos, a relevância dos mascotes e a trajetória de atletas icônicos foram temas de pesquisa e discussão, envolvendo as famílias nesse processo de aprendizagem. “A maioria dessas crianças está vivenciando sua primeira ou segunda Olimpíada na vida. Então, antes de realizarmos os jogos, introduzimos o que são as Olimpíadas, explicando para elas que trata-se de um evento mundial e coletivo. As crianças pesquisam sobre os anéis olímpicos, mascotes, e conversam com as famílias sobre atletas que as inspiram. Esta troca é fundamental para que elas compreendam o que está em jogo além das medalhas” – comenta o professor de Educação Física, Fábio Cabianca.
Durante a segunda quinzena de agosto, as Olimpíadas da be.Living transformaram a unidade do Ensino Fundamental em uma arena de respeito, cooperação e superação. Oito equipes, formadas por estudantes dos Years 1 ao 5, competiram em cinco modalidades: arremesso de peso, corrida de 20 metros rasos, tênis de mesa, salto em distância e corrida de revezamento. Cada modalidade foi estruturada para incluir todas as crianças, que se inscreveram conforme seu interesse. Além disso, a corrida de revezamento contou com a participação de todas as crianças, reforçando o conceito de equipe e cooperação. O professor Fábio também destacou a importância de preparar as crianças para a vida real: “Trabalhamos a questão da derrota, algo essencial para a formação de qualquer pessoa. Assim como nas Olimpíadas verdadeiras, nas nossas também há medalhas de ouro, prata e bronze. Algumas crianças vão ganhar, outras não, e isso gera uma série de sentimentos que precisam ser trabalhados. Nosso objetivo é mostrar que a vida não é só sobre vencer, mas também sobre lidar com as perdas” – afirma o professor.
Uma inovação das Olimpíadas da be.Living foi a premiação do “Espírito Olímpico”, uma forma de reconhecer e valorizar atitudes como empatia, cooperação, respeito e trabalho em equipe. Todos os dias, ao final das atividades, as crianças se reuniam para avaliar a experiência do dia e distribuir cartões de “Espírito Olímpico” para colegas que demonstraram essas qualidades. “O que quisemos trazer para as crianças é um olhar diferente, que valoriza a atitude humana para além da performance esportiva. Essa premiação não existe nas Olimpíadas oficiais, mas sentimos que era essencial para o aprendizado deles. No último dia, contabilizamos os cartões e entregamos as medalhas de ouro, prata e bronze no quesito Espírito Olímpico” – diz Fábio.
As Olimpíadas da be.Living foram mais do que uma simples competição esportiva, foram uma oportunidade de aprendizado profundo, onde cada criança pôde vivenciar na prática os valores que fazem das Olimpíadas um evento único. Mais do que celebrar vitórias, a escola conseguiu transmitir a importância de valores como empatia, respeito e trabalho em equipe, preparando as crianças para os desafios e as belezas da vida. Com o início dos Jogos Paralímpicos, esses ensinamentos ganham ainda mais relevância, reforçando que o verdadeiro espírito olímpico vai além de conquistar um pódio que corresponde às expectativas e padrões impostos pela sociedade, estando presente, também, em reflexões e questionamentos sobre o status quo, criando oportunidades para que todas as pessoas exerçam o direito de colocar em prática seus dons e habilidades, e , sobretudo, seus valores – que são universais e inerentes a todo ser humano.
