Você sabia que as crianças do Ensino Fundamental da be.Living podem ter aulas de violão e agora também de ukulele? Dois instrumentos que podemos dizer que são parentes mas que têm suas particularidades. Para saber um pouquinho mais sobre cada um deles, conversamos com os professores Daniel Farina Moreno, de violão, e Marcelo Farina Moura, de ukulele.
Eles explicaram que as principais diferenças entre os instrumentos são o tamanho, o número de cordas e a afinação. Segundo eles, embora existam violões pequenos e até violões infantis, as dimensões do ukulele são mais compactas pois ele tem como característica 4 cordas, enquanto o violão tradicional tem 6 cordas.
“Podemos dizer que o ukulele pode ser uma introdução natural ao violão pela sua simplicidade e redução tanto nas cordas como nas dimensões. Mas o ukulele não é um instrumento infantil, ele é um instrumento que pode ser tocado por todas as idades, inclusive, profissionalmente” – explica Daniel.
Ele menciona que há uma diferença com relação à sonoridade, tendo o ukulele um som mais brilhante, agudo e de volume mais alto. Já o violão, por ter cordas mais grossas, tem uma gama sonora mais ampla, transitando do grave até o agudo.
“Podemos dizer também que o Ukulele, por ter as cordas mais suaves e macias, exige menos força e pressão nos dedos do que o violão que tem as cordas mais grossas. Acreditamos que isso ajuda no processo de aprendizagem para os alunos mais novos, como no caso do Year 1” – complementa Daniel.
O professor Marcelo, responsável pelas aulas de ukulele, conta que o nome “ukulele” é originário do Havaí, e foi dado para um instrumento chamado manchete, originalmente criado na Ilha de Madeira, em Portugal. Segundo ele, o manchete é um descendente direto de outros instrumentos de cordas do velho continente e foi levado para o Havaí por imigrantes portugueses por volta de 1800.
A palavra “ukulele” significa pulga saltitante. “Uma das diversas lendas à cerca deste nome diz que quando o barco europeu chegou no porto de Honolulu, após 4 meses em alto mar, teve um passageiro que ficou tão feliz que pulou do navio e começou a tocar desesperadamente o madeira. Os havaianos viram o português tocando aquele instrumento de forma frenética e logo assimilaram os rápidos movimentos feitos pelo instrumentista ao de uma pulga saltitando!” – conta Marcelo.
Na prática, as aulas de Ukulele e Violão respeitam o tempo de cada criança, e priorizam o desenvolvimento do coletivo. “A troca entre os alunos é constantemente incentivada, assim como a observação do colega ao lado também se torna aprendizado” – explica Daniel.
As referências musicais são diversas. Durante os cursos são abordados temas e exercícios de diversos estilos musicais como Rock, Pop, Mpb, temas de filmes, cantigas folclóricas e até referências divertidas do mundo dos games e da internet.
A condução das aulas é feita em linguagem moderna, leve e lúdica. Há sempre espaço para pequenos jogos e desafios de interação, propostos para estimular a superação de desafios.
“São nesses momentos também que afloram a sensibilidade musical e a criatividade, tornando a rotina de aprendizagem prazerosa, divertida e agradável”.
Os benefícios de tocar um instrumento musical são inúmeros, e vão desde o desenvolvimento motor da criança até de sua saúde mental e emocional.
“Podemos citar o desenvolvimento da audição e do cérebro, melhores habilidades motoras, desenvolvimento socioemocional, disciplina e o despertar da criatividade. Através do instrumento, a criança desenvolve também sua autoconfiança e consequentemente sua autoestima. Resumindo, aprender a tocar um instrumento musical na infância é uma grande alegria e um excelente apoio para o processo de formação integral da criança” – afirma o professor Daniel.